Um pouco da nossa história

No final da década de 1950, Anísio Teixeira, formulou o plano educacional de Brasília, enquanto dirigia o INEP( Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos).

Em 1956, foi criada a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil(NOVACAP), para viabilizar a construção de Brasília. Com a chegada das primeiras famílias de operários e funcionários do Planalto Central, e o aumento da quantidade de crianças, à medida que a migração crescia, em 1957, foi criado o Departamento de Educação e Saúde, mais tarde denominado Departamento de Educação e Difusão Cultural, responsável em promover atividades educacionais, em caráter emergencial até a implantação do sistema educacional do Distrito Federal.

No final da década de 1950, Anísio Teixeira, formulou o plano educacional de Brasília, enquanto dirigia o INEP( Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos).

Em 1956, foi criada a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil(NOVACAP), para viabilizar a construção de Brasília. Com a chegada das primeiras famílias de operários e funcionários do Planalto Central, e o aumento da quantidade de crianças, à medida que a migração crescia, em 1957, foi criado o Departamento de Educação e Saúde, mais tarde denominado Departamento de Educação e Difusão Cultural, responsável em promover atividades educacionais, em caráter emergencial até a implantação do sistema educacional do Distrito Federal.

            A partir daí, o Departamento de Educação e Difusão Cultural criou as primeiras escolas provisórias da Nova Capital. Para isto, Ernesto Silva, que coordenava este Departamento, procurou Anísio Teixeira para assessorá-lo tecnicamente.

Em 1959, foi instituída, pelo Ministério da Educação e Cultura, a Comissão de Administração do Sistema Educacional de Brasília (CASEB)[1], tendo Anísio Teixeira dela participado como membro da Comissão Deliberativa. Responsabilizando-se pela elaboração do referido plano, o educador deu origem ao documento intitulado “Plano de Construções Escolares de Brasília”,que veio a público em 1961, na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos[2].

Anísio Teixeira propõe um Plano de Educação inovador para a capital :

O Plano de construções escolares para Brasília obedeceu ao propósito de abrir oportunidade para a Capital Federal oferecer à Nação um conjunto de escolas que pudessem constituir exemplo e demonstração para o sistema educacional do País (TEIXEIRA, 1961, p.195-196).

            O projeto da Escola Classe 115 Norte foi elaborado pelo Departamento de Arquitetura da NOVACAP (duas construções retangulares interligadas por passarela coberta, um prédio menor, onde está localizado o setor administrativo, 2(dois) banheiros, 1 (uma) sala do Serviço de Orientação e um prédio maior, com 08 (oito) salas de aula, 1(uma) biblioteca e 1(uma) cozinha,  e visava ao atendimento de crianças entre 7 a 12 anos de idade.

            A resolução nº 917-CD, de 23 de fevereiro de 1983,(DODF Nº 71, de 15/04/1983 – Suplemento e A. N. da Fundação Educacional do Distrito Federal – FEDF – vol. V) , denominou esta escola de Escola Classe 115 Norte, que começou a  funcionar em 20 de fevereiro de 1984.

Inaugurada, oficialmente, em 13 de março de 1984, a Escola Classe 115 Norte iniciou suas atividades sob a direção das professoras Dionne Paiva do O” Fernandes e  Maura Gomes de Carvalho .

Atualmente, a Escola Classe 115 Norte é uma instituição vinculada à Coordenação Regional de Ensino do Plano Piloto/Cruzeiro, da Rede Pública, subordinada à Secretaria de Educação do Governo do Distrito Federal.

                        É uma Unidade de Ensino do Distrito Federal responsável por aproximadamente 300 estudantes, oriundos do Plano Piloto – 53,87%(cinquenta e três vírgula oitenta e sete por cento), demais Regiões Administrativas (RAs)- Varjão, Cruzeiro Novo, Octogonal, Granja do Torto, Sobradinho, Taquari,  Planaltina, Vila Planalto, São Sebastião, Noroeste, Itapoã, Paranoá, Águas Claras, Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Gama, Santa Maria, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Guará Brazlândia – e do entorno do Distrito Federal – Valparaíso, Brasilinha, Jardim Céu Azul.

CARTA DE INTENÇÕES

CONSIDERANDO as demandas que compõem a agenda mundial, pautadas na defesa do meio- ambiente; na consolidação da paz entre os povos; no combate à fome, à miséria e às doenças; na proteção das crianças, mulheres, idosos, indígenas e trabalhadores; CONSIDERANDO a preservação da “liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber” (art. 206, II da Constituição Federal) e “o pluralismo de ideais e de concepções pedagógicas” (art. 206, III da Constituição Federal) assentados como princípios do ensino no Brasil; CONSIDERANDO a necessidade de reconfiguração da prática pedagógica para buscar resultados mais efetivos na formação dos estudantes para uma vida com mais responsabilidade, autonomia e colaboração; CONSIDERANDO a conjuntura social, econômica e política em que o Brasil se encontra inserido e a importância de projetar um futuro mais promissor para seu povo, especialmente as futuras gerações, por meio da educação de cada indivíduo; CONSIDERANDO a importância do consentimento de toda a comunidade escolar – professores, estudantes e pais – para que os projetos se desenvolvam; 

O NÚCLEO DA ESCOLA CLASSE 115 manifesta a presente CARTA DE INTENÇÕES

Art. 1o O NÚCLEO se constitui com a finalidade de congregar ideias e projetos que visem organizar a comunidade escolar da Escola Classe 115 como Comunidade de aprendizagem para um mundo sustentável, onde se prestigia:

 

1. o desenvolvimento da afetividade e a construção de vínculos afetivos; 2. o reconhecimento da dimensão ecológica de cada um, com seus interesses e suas potencialidades; 3. o desenvolvimento de habilidades sócio-emocionais dos envolvidos; 4. o fortalecimento da autoestima das crianças; 5. a apropriação dos preceitos da Comunicação não violenta; 6. a construção de uma visão de mundo e de futuro ecologicamente sustentável,  economicamente viável e socialmente justo. 

Art. 2o Os objetivos do NÚCLEO se consolidam nas seguintes ações: 

I. fomentar, por meio de projetos, a visão de sustentabilidade, sintonizando o cotidiano escolar com os propósitos que encontrem ressonância em cada um e na coletividade; II. Conceber projetos que auxiliem no desenvolvimento de habilidades sócio-emocionais dos estudantes, com aprendizagem de novas formas de comunicação e de relacionamento com o outro, fortalecendo a autoestima e as potencialidades individuais.

 

NÚCLEO DA ESCOLA 

Escola Classe 115 e desenvolvendo a afetividade entre todos os envolvidos, como forma de construir vínculos duradouros para sustentar os projetos e propostas; III. Propor atividades que envolvam toda a comunidade escolar para a construção da visão de mundo sustentável, incluindo as dimensões do empreendedorismo socialmente justo e da produção economicamente viável; IV. Desenvolver metodologia para auxiliar as crianças no processo de autoaprendizagem, protagonismo e autonomia como valores da vida; V. Organizar programas e eventos que promovam a cultura da paz; VI. Desenvolver tecnologia e metodologia educacional passível de ser replicada em outras  comunidades da mesma natureza. VII. Gerar, em qualquer circunstância, mecanismos de inclusão e fortalecimento dos indivíduos assistidos ou atingidos pelas ações pedagógicas. 

Art. 3o Para atingir seus propósitos, o NÚCLEO necessita de: 

I. Autonomia pedagógica para elaboração das estratégias de ensino inovadoras; II. Participação e adesão da comunidade escolar, integrada nos projetos; III. Realização de parcerias, cooperações e convênios buscando integração com pessoas, projetos, instituições e órgãos com objetivos similares; IV. Fortalecimento dos vínculos entre os envolvidos, como meio de projetar ações potentes e contínuas no cenário da escola e na sua extensão na vida social e familiar de cada um. 

Art. 4o Com estas intenções, o NÚCLEO se coloca diante da comunidade escolar, buscando Firmeza nos propósitos, cujas ações são cotidianas e cujos resultados se consolidam em longo prazo. 

Brasília, julho de 2016